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Mostrando postagens de novembro, 2009

sado (ou morangos amassados)

Foi assim que aconteceu. eu não a esperava ali. jurava que nunca mais ia encontrá-la. pelo menos é o que meu sonho verde áspero- daqueles que te deixam sem ar enquanto dorme, que trazem à tona uma lagrima fria- havia me contado. sim, um sonho ruim que te acorda com uma lágrima n'olho e um sorriso no rosto, por te contar bem baixinho que nada daquilo era verdade. não havia mais motivos pra se debater. não havia mais por que procurar a solução no escuro. pois você podia sim acender a luz e ver que os monstros, os fantasmas que sua mente adulta criou, não estão ali. pelo menos naquele momento. ainda não consigo acreditar em sonhos-presságios. pra mim os sonhos ainda são manifestações de pulsos elétricos no cérebro. até a dor no coração que sentimos é só isso. não há paixão. não há quadro, não há cor. é tudo invenção do cérebro. é tudo um grande rascunho de grafite feito às pressas. logo vão amassar teu amor-sonho-sorriso e te dar outra folha em branco. raras são as pessoas que consegu