quase_6_de_misticismo.mp3 (ou poderia ser ao som dessa música)
neide, sossegue a alma recuse a erva recuse a cena recuse o texto. fuja da roubada fuja do esforço fuja dessa cena. aceite sua condição aceite a solidão aceite essa madrugada que ficará por isso mesmo, aceite que não haverá mais cena.
mais uma noite mais um esforço mais um não. de novo a mesma condição de novo não, essa mesma situação. mais uma vez a mesma madrugada encerra o esforço encerra o fracasso encerra o dia, tortura, coisas ruins ficam pra sempre. mantendo mantendo mantendo o mesmo jeito.
mantendo mantendo mantendo o mesmo jeito de olhar pras mesmas coisas as pequenas coisas.
começa assim a se preocupar. começa assim a dar a bochecha ao invés de dar um beijo esperando assim um beijo artesanal feito do jeito que é pra te dar. começa a reparar que quanto mais entrega sua bochecha mais as outras encontram a sua. as bochechas dos cumprimentos diários dos cumprimentos forçados dos cumprimentos sinceros. no cumprimento repara há muito tempo não receber mais beijo algum nenhum sinal de saliva que fique na sua pele e se torne viva com uma passagem qualquer de vento no rosto. e nem tem nojo. tão pequeno mas tão sincero. aceite que não há um esforço aceite essa cena aceite que é isso. tente ver como uma fase tente ver como uma condição tente não preferir mais esperar.
prefira então o tal beijo artesanal os segundos do cumprimento embora não receba em troca esforço, é criar uma relação. e nos poucos segundos que consegue, sente a barba a bochecha a tal barba que nem sabe que cheiro tem aquela e a textura em segundos foi o máximo que conseguiu chegar. é tudo tão rápido a condição é tão mínima que após esse quase coito que se dá nesse seu rosto imagina em frames esse encontro, são tantos os encontros que acontecem nesse seu perfil são tantos dias são tantas condições que imagina aquela pausa com formato de retângulo num pentagrama, pausa o bastante pra se pensar no que tem a mais no que tem por trás no que tem de mais. é apenas mais um a se cumprimentar é apenas mais um a te rejeitar é apenas mais um pra se manter manter manter o mesmo jeito de ainda preferir esperar e pensar que ainda vai dar. até agora ele só te deu a bochecha.
mais uma noite mais um esforço mais um não. de novo a mesma condição de novo não, essa mesma situação. mais uma vez a mesma madrugada encerra o esforço encerra o fracasso encerra o dia, tortura, coisas ruins ficam pra sempre. mantendo mantendo mantendo o mesmo jeito.
mantendo mantendo mantendo o mesmo jeito de olhar pras mesmas coisas as pequenas coisas.
começa assim a se preocupar. começa assim a dar a bochecha ao invés de dar um beijo esperando assim um beijo artesanal feito do jeito que é pra te dar. começa a reparar que quanto mais entrega sua bochecha mais as outras encontram a sua. as bochechas dos cumprimentos diários dos cumprimentos forçados dos cumprimentos sinceros. no cumprimento repara há muito tempo não receber mais beijo algum nenhum sinal de saliva que fique na sua pele e se torne viva com uma passagem qualquer de vento no rosto. e nem tem nojo. tão pequeno mas tão sincero. aceite que não há um esforço aceite essa cena aceite que é isso. tente ver como uma fase tente ver como uma condição tente não preferir mais esperar.
prefira então o tal beijo artesanal os segundos do cumprimento embora não receba em troca esforço, é criar uma relação. e nos poucos segundos que consegue, sente a barba a bochecha a tal barba que nem sabe que cheiro tem aquela e a textura em segundos foi o máximo que conseguiu chegar. é tudo tão rápido a condição é tão mínima que após esse quase coito que se dá nesse seu rosto imagina em frames esse encontro, são tantos os encontros que acontecem nesse seu perfil são tantos dias são tantas condições que imagina aquela pausa com formato de retângulo num pentagrama, pausa o bastante pra se pensar no que tem a mais no que tem por trás no que tem de mais. é apenas mais um a se cumprimentar é apenas mais um a te rejeitar é apenas mais um pra se manter manter manter o mesmo jeito de ainda preferir esperar e pensar que ainda vai dar. até agora ele só te deu a bochecha.
Eu adoro ler textos que me fazem ficar sem palavras quando chego ao seu final. Este foi um. É forte como um pensamento que nos tira o ar e o sono.
ResponderExcluirTambém não sei o que dizer, arrisco, enfim: mantenha!
ResponderExcluira lua segue e passa fria, chega a manhã e já amanha o dia. amansa numa calma de quase se foi mas não foi, foinaofoi. e assim teria sido melhor se sido? teria sido, teria ido e passado e tudo estaria menos que bochecha. agua-fria. menos que gato preto no escuro, que nem azar dá. não ia dar. e ia ser o sorriso forçado e forjado em um reinado de vamoslidar em todo dia. as vezes o nao é tão mais perfeito que o sim que não tem por que mecher, mexer. as vezes a blusa quadricazulada lembra da amizade forte. da vida cruzada. da palavra cruzada. da conversa que é melhor que tudo ainda. que resolve que dissolve certezas erradas. da conversa que conversa.
ResponderExcluireu imagino como uma música também. imagético ele também.
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